quarta-feira, 30 de abril de 2014

Tetra Pak anuncia uso de plástico verde em embalagens produzidas no Brasil


A Tetra Pak anunciou nesta segunda-feira (28) que todas as embalagens produzidas no Brasil utilizarão o polietileno de baixa densidade (LDPE) feito a partir da cana-de-açúcar, nas camadas protetoras. Combinado ao papel, o biopolímero aumenta o porcentual de materiais renováveis na embalagem para até 82%.

A partir desse mês, todas as embalagens produzidas no Brasil e fornecidas para os mais de 150 clientes da Tetra Pak no país terão o plástico de fonte renovável em sua composição. Isso significa que mais de 13 bilhões de embalagens cartonadas serão produzidas anualmente com a nova matéria-prima.

De acordo com Charles Brand, Vice-Presidente de Marketing e Gestão de Produtos da Tetra Pak, é um orgulho ser a primeira empresa do setor a usar o polietileno de cana-de-açúcar em embalagens cartonadas. "Acreditamos que o uso de recursos renováveis é a melhor maneira de proteger o futuro frente ao desafio global de uma crescente escassez de matérias-primas de origem fóssil. Este lançamento é também um passo importante para atingirmos nossa ambição de desenvolver uma embalagem 100% renovável”, afirma Charles.

Produzido pela Braskem, uma das maiores produtoras de biopolímeros do mundo, o LDPE de base biológica usada nas embalagens da Tetra Pak tem as mesmas propriedades físicas e químicas do polietileno tradicional, derivado de combustível fóssil. Segundo Alexandre Elias, Diretor de Produtos Químicos Renováveis da Braskem, mais do que uma solução inovadora, o uso do plástico verde oferece aos consumidores uma alternativa de embalagem sustentável. “Trabalhando em conjunto com a Tetra Pak, atendemos a demanda da indústria de embalagem e as necessidades dos consumidores, que estão cada vez mais conectados e conscientes", afirma Alexandre.

De acordo com Eduardo Eisler, Vice-presidente de Estratégia de Negócios da Tetra Pak, o objetivo da empresa com este lançamento é fornecer aos clientes e consumidores inovações que agreguem valor com custo competitivo, funcionalidade e desempenho ambiental.

Inicialmente o mercado brasileiro foi priorizado, mas o fornecimento deve ser ampliado para outros mercados no futuro.

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