segunda-feira, 27 de julho de 2015

Eco moda: as incríveis bolsas feitas com câmaras de ar de pneus

Acessórios feitos de câmara de ar de pneus: moda e sustentabilidade trabalhando juntos

A eco moda vem se estabelecendo no mercado não apenas como tendência, mas como uma necessidade ambiental. O novo luxo é o eco chic: consumir moda de forma consciente e sustentável por meio de acessórios com eco design e que façamupcycle. O termo eco chic surge para provar que é possível estar estiloso, elegante, descolado e antenado, e ter uma responsabilidade com aspectos ambientais e sociais. O upcycle é a transformação de produtos no fim de dua vida útil, que iriam para o lixo, em novas peças. O consumidor consciente está disposto a investir em peças que carreguem valores morais de desenvolvimento sustentável para seulifestyle. Pensando nisso, diversos designers de moda têm se preocupado em fabricar produtos eco, de qualidade e design atemporal, que colaborem para reduzir o impacto ambiental durante todos os estágios de desenvolvimento do produto.

Nesse contexto se insere a marca Recman, que investe no paradigma do desenvolvimento sustentável, reduzindo o consumo de recursos. A marca reutiliza câmaras de ar de pneus velhos como matéria-prima para a confecção de bolsas de luxo com uma pegada sustentável. Segundo estudo publicado pela Universidade Federal da Bahia, estima-se que, pelo menos 25 milhões de pneus são descartados todo ano no país. A câmara de ar não é biodegradável (ela se encaixa dentro do pneu e é muito resistente e maleável). Assim, o reaproveitamento desse material, que se transforma em lixo nos aterros, é uma urgência. As bolsas Recman reutilizam essas câmaras de pneus, formando um design incrível e proporcionando grande vida útil - mantém-se, assim, um posicionamento ético e ecofriendly, baseado em um consumo mais lento frente à moda.



A Recman produz acessórios femininos e masculinos, principalmente bolsas e mochilas. As peças têm design minimalista e se adaptam ao dia a dia no trabalho e a ida à academia. A marca oferece produtos bonitos e com materiais reaproveitados. Entre as peças femininas, existem bolsas que seguem as tendências atuais: franjas, correntes e detalhes em cores fortes. As peças sugeridas ao público masculino têm design mais moderno e utilitário e são compostas por mochilas, malas de viagem e malas para vinho. Alguns produtos utilizam, além da câmara de pneu, materiais como alças de cinto de segurança. A marca também possui capas para tablets e necessaires.


Para conhecer melhor e adquirir produtos como esses, clique aqui.

Saiba como descartar pneus corretamente aqui.

Fonte: Ecycle

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Saiba como descartar fita cassete

fita.jpgFoto: Sxc.hu
Fitas cassete são praticamente uma relíquia. Mas, apesar do seu valor histórico, ela tem pouca relevância para a reciclagem. Apenas a parte exterior das fitas cassete são recicláveis por serem feitas de plástico. A fita magnética no seu interior é formada por um polímero no qual está disperso o pigmento magnético (como óxido de ferro ou de cromo). Devido à toxidade dessas substâncias, a fita não pode ser reciclada.
Em alguns casos, a superfície de gravação da fita não é composta por pigmentos dispersos em polímero, mas por uma finíssima camada metálica depositada diretamente sobre a base. Mesmo assim, a reciclagem não pode ser feita. No entanto, há outras alternativas!

Tem gente que ainda usa

Existem colecionadores de fitas cassete, procure-os para fazer a doação. Ainda há gravadores de mão que utilizam fitas cassete e podem ser uma boa experiência pedagógica para crianças.
O upcycle (reutilizar de outra forma o objeto antigo) pode ser uma oportunidade para tentar dar uma repaginada no seu abajour, por exemplo! Caso queira reciclar, separe a fita magnética (não reciclável) de dentro da parte plástica e procure a empresa fabricante para que eles dêem a destinação correta para a fita. O plástico você já sabe para onde vai.

ecycle.jpg
Produzido por eCycle

eCycle é uma marca que tem origem no interesse pelas relações de consumo desenvolvidas entre indivíduos e empresas, sejam fabricantes de produtos ou prestadoras de serviços, e seus efeitos sobre a sociedade e o meio ambiente.
Via: EcoD


quinta-feira, 9 de julho de 2015

Dica Sustentável: Estudantes do Rio criam carregador de celular alimentado por movimento das pernas

Tecnologia criada pelos jovens dispensa rede elétrica para gerar energia
Fotos: Renan França/O Globo

Os estudantes Rodrigo Sampaio, 20 anos, e Carlos Eduardo Dias, 16 anos, criaram recentemente um gerador de energia que consegue recarregar um celular. A diferença desse para outros carregadores portáteis? O Ônix — nome que escolheram para batizar a invenção — não precisa ser ligado à rede elétrica. O aparelhinho mede cerca de sete por 6,5 centímetros, e não pesa nem 500 gramas. 

O armazenamento da energia se dá por meio do movimento corporal. O Ônix fica dentro de uma bolsa, presa por fitas na altura da coxa. Uma haste de alumínio, de 15 centímetros de comprimento, conectada ao aparelho, desce pela lateral da perna até a parte de cima da canela. A haste é movimentada com uma simples caminhada, e esse balanço, provocado pelos passos e repetido várias vezes, permite que a energia cinética seja transformada em elétrica no gerador.

Para resumir: uma caminhada de três horas é suficiente para que o dispositivo fique 100% carregado. O Ônix consegue recarregar um iPhone até três vezes sem precisar ser alimentado novamente com energia.

"Na semana passada, se não fosse o Ônix, eu não poderia utilizar meu celular. Cheguei em casa com a bateria descarregada e utilizei o aparelho, que ajudei a criar, em causa própria", afirmou Carlos Eduardo ao jornal O Globo. Ele cursa o segundo ano do ensino médio.

Atrair investidores
Agora, os dois (que são primos) correm para patentear a invenção. Com a ajuda de um advogado, já entraram com o pedido de registro e aguardam para saber se foram os primeiros a criar o sistema. O próximo passo é atrair investidores para aperfeiçoar a ideia. Segundo eles, é possível diminuir o tamanho do gerador. Outro avanço seria desenvolver um dispositivo com alças, o que descartaria a bolsa que é presa à coxa.

"Não é dinheiro o que queremos agora. Precisamos de uma empresa que se interesse pelo nosso protótipo e que disponibilize engenheiros para refinarmos o aparelho. Temos muitas ideias. O que nos falta é material para executá-las", observa Rodrigo.

Talento precoce
Quando era criança, Rodrigo morador de Quintino (bairro da zona norte do Rio), não podia ver nenhum equipamento eletrônico ou eletrodoméstico sem que tivesse vontade de desmontá-lo. Primeiro, foi uma calculadora. Depois, vieram ferro de passar, liquidificador, batedeira, sanduicheira... A mãe tentou, em vão, impedir. Mas, quando percebeu que o filho era capaz de juntar pedaços de um rádio com defeito e transformá-lo num aparelho com “vida”, resolveu apoiar o garoto.

Com 14 anos, Rodrigo construiu o primeiro mini-robô. A engenhoca era capaz de varrer a mesa do almoço e juntar farelos e restos de comida. "Lembro que olhava para qualquer aparelho eletrônico e queria saber como funcionava. Era mais forte do que eu", relatou o jovem, que recentemente concluiu o ensino médio na Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec).
Fonte: EcoD