A colher Biohz se degrada em 12 a 18 meses e pode ser usada com todos os tipos de alimentos e temperaturas.
Foto: Divulgação
Com a pandemia, o número de pedidos em delivery aumentou significativamente. E junto com as milhões de entregas, vieram muitas toneladas de plástico de uso único – itens que são usados por alguns minutos (as vezes segundos) e ficam no planeta por séculos. Encontrar soluções para que as entregas de refeições, e também as refeições fora de casa, sejam mais sustentáveis é urgente.
Para substituir o talher descartável mais comum, a Innovapack lançou no Brasil uma colher feita de papel cartão reciclável e biodegradável. O utensílio é indicado para contato direto com todos os tipos de alimentos e temperaturas, tendo estrutura resistente, aliada a tratamento anti-umidade e anti-gordura.
Segundo Cláudio Gonçalves, diretor comercial da empresa, a colher Biohz é o primeiro lançamento de uma linha de produtos sustentáveis e foi o item pioneiro justamente porque a colher, entre os outros talheres descartáveis, é o que mais tem uso e consumo na via pública.
“Queríamos começar com um produto massivo e reinventá-lo de uma forma mais sustentável. Vários designs foram testados até chegar ao ideal. A Biohz possui um cabo ergonômico e resistente, macio e duradouro. Mais importante ainda, é uma alternativa conveniente e sustentável às colheres de plástico que vemos em todos os lugares”, diz Gonçalves.
A expectativa da Innovapack é produzir cerca de 35 milhões de colheres durante o primeiro ano, apenas para o estado de São Paulo. O preço sugerido, de acordo com a empresa, será competitivo com as opções disponíveis no mercado, sejam colheres de plástico convencionais ou outras alternativas, como colheres de bambu.
A Colher Biohz já foi lançada na Argentina em 2021 com alto nível de aceitação dos consumidores e recebeu o “Red Dot Award” na Alemanha, um dos maiores concursos de design no mundo que premia os melhores produtos a cada ano.
Para o desenvolvimento deste produto, foram utilizados recursos e tecnologia disponíveis internamente, o que incluiu o desenvolvimento de maquinário, com uma máquina automática especial para formar e colar a colher. Foi um trabalho de quase 1 ano para chegar ao projeto ideal da caçamba e ao desenvolvimento do maquinário, ambos pendentes de patentes nacionais e internacionais.
Foto: Divulgação
Fonte: Ciclo Vivo
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